terça-feira, maio 02, 2006

 

Alargamento da UE a Leste foi proveitoso, diz estudo


O alargamento da União Europeia (UE) de Quinze para Vinte cinco países foi um sucesso económico nos dois sentidos, ou seja, para os novos Estados-membros e para a velha UE, de acordo com um estudo citado pelo jornal Financial Times e que será publicado na quarta-feira.
O relatório, que segundo o jornal será apresentado pelo comissário Joaquín Almunia, vem sublinhar que o Alargamento impulsionou o crescimento económico e o comércio, demonstrando ainda que o optimismo das projecções económicas feitas a 1 de Maio de 2004, data de adesão dos 10 novos membros da UE, estavam correctas.
Assim, o alargamento não provocou perda de empregos com procura de mão-de-obra mais barata nos países do antigo bloco comunista, tendo mesmo reforçado as trocas comerciais intra-UE, com a Polónia e a República Checa a destacarem-se num cenário de aumento de 5%, em 1995, para 13% em 2005, no volume de trocas entre os novos Estados e os países da Europa ocidental, os quais ainda mantêm situações excedentárias nessa relação.
Entretando, adianta o FT, o investimento directo estrangeiro (IDE) para os países do Alargamento atingiu 191 mil milhões de euros em 2004, quando 10 anos antes era praticamente inexistente. Do total de IDE já alcançado, cerca de 75% tem origem nos países da velha Europa, com a Alemanha a liderar os fluxos, em particular na República Checa, Hungria, Polónia e Eslováquia.
Já os países escandinavos são os mais activos no investimento canalizado para os Estados do Báltico, refere ainda o jornal britânico explicando que o estudo «vende» a ideia de que o alargamento a Leste não foi tão desastroso como muitos temiam, e prepara a opinião pública para as próximas adesões.
02-05-2006 6:34:10


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