quarta-feira, maio 31, 2006

 
Estudo: Homens estão cada vez mais parecidos com as mulheres

Os homens estão a assumir comportamentos e interesses cada vez mais parecidos com os das mulheres, conclui um estudo hoje apresentado pela agência Publicis, que sublinha a importância dos novos valores masculinos no marketing e comunicação.
De acordo com esta análise elaborada pela rede de agências de publicidade, «é necessário repensar a melhor forma de conquistar» os homens enquanto público-alvo de campanhas de comunicação ou de marketing.
Com base no estudo «O Outro Lado do Homem», a Publicis defende que «muita coisa mudou sobre o que significa 'ser homem' na nossa sociedade», sendo que «cada vez mais, homens e mulheres estão próximos no que respeita a obrigações, responsabilidades, direitos e deveres».
Aproximação que deverá tornar-se ainda mais significativa no futuro, já que «tudo indica que as diferenças ainda existentes se irão atenuando».
Os homens actuais têm «diferenças abismais» em relação às gerações dos seus pais ou dos seus avós quer em termos de personalidade, aparência física, vida profissional e familiar e interesses ou hobbies.
O «novo homem», refere a Publicis, tem «evidentes particularidades muito 'femininas'», tendo o homem descoberto que «a aceitação do seu lado mais feminino lhe pode proporcionar muito prazer».
Mais «maternais», exigentes, consumistas, vaidosos e sensíveis, os homens adoptam actualmente actividades tradicionalmente consideradas exclusivas das mulheres, tirando prazer das suas novas «funções», adianta o estudo.
Entre essas actividades contam-se o cuidar da imagem, o cozinhar e ir às compras e o cuidar dos filhos.
O estudo «O Outro Lado do Homem» foi feito com base numa análise dos meios de comunicação de massas, nomeadamente imprensa, e resulta da recolha e sistematização dos conteúdos editoriais de artigos publicados entre 2004 e 2005.
A metodologia, designada por «Context Analysis ou análise de contexto, é praticada a toda a rede mundial da Publicis e parte das premissa que o que os consumidores vão pensar amanhã é, em grande parte, causa e efeito do que vêem, lêem e ouvem hoje nos media.
Para a elaboração do documento foram analisados mais de 30 títulos da imprensa portuguesa com elevados índices de leitura, em áreas como a decoração, beleza/moda, viagens, música, culinária, etc.
Para ser representativo, cada tema tem que estar presente em pelo menos 3 publicações, num período superior a 3 meses.
Diário Digital / Lusa
31-05-2006 0:15:00

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