domingo, maio 14, 2006

 
Grupo mexicano vai explorar minas israelitas com 6.000 anos

A empresa Altos Fornos do México SA (AHMSA) vai recuperar a exploração de cobre nas denominadas «minas do rei Salomão», em Timna (Israel), que datam de há 6.000 anos e estão inactivas há 30, informa hoje o diário Haaretz.
A exploração vai ser feita pela Aravã Mines, filial do grupo AHMSA, começando a laborar em Outubro uma fábrica piloto para extracção do cobre descoberto pelos antigos egípcios, disse a directora da empresa, Carla Garcia-Granadados, ao diário.
As operações em grande escala, através de uma unidade industrial de grandes dimensões, na qual a AHMSA Steel-Israel vai investir 180 milhões de dólares (139 milhões de euros), permitirão extrair anualmente 30.000 toneladas de cobre a partir de 2009, o que representa, a preços actuais, 350 milhões de dólares (270,7 milhões de euros), disse.
Na primeira fase de exploração, a filial da AHMSA empregará 400 operários para extrair 20.000 toneladas anuais e 600 quando a fábrica estiver construída, dentro de três anos, acrescentou.
Segundo Carla Granadados, a fábrica criará 1.200 postos de trabalho indirectos.
O investimento da AHMSA, uma das principais produtoras mundiais de azoto, matéria-prima utilizada nos fertilizantes agrícolas, foi decidido depois de o seu director, Alonso Ancira, ter visitado as minas de Timna em 2004, na sequência da recusa das autoridades israelitas de autorizarem a construção de uma fábrica para produção de amoníaco.
Segundo a Aravã Mines, a concentração de cobre na jazida é relativamente alta (um por cento).
A subsidiária local da AHMSA, que movimenta anualmente cerca de 3.000 milhões de dólares (2.320 milhões de euros) e emprega 20.000 pessoas em diversos países, conta actualmente com 90 funcionários em Israel, entre administrativos, técnicos e operários, na grande maioria mexicanos.
Diário Digital / Lusa
14-05-2006 13:34:00

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