segunda-feira, julho 24, 2006
Croácia: Jornais descobrem diário de uma «Anne Frank croata»
Sob o título «A Anne Frank croata», a imprensa de Zagreb revelou hoje a existência de um diário de uma jovem que descreveu as suas experiências durante a Segunda guerra mundial, na cidade de Riejka, antes de ser enviada para Auschwitz.
Segundo o jornal Jutarnji list, de Zagreb, as notas de Milojka Mezorana, nascida em 1927, preenchem 127 páginas de um diário a que a própria deu o título de «Acuso».
Nessas notas, que escreveu regularmente entre Setembro e Dezembro de 1943, Milojka relata a fome, os horrores da guerra e os sofrimentos da população civil de Riejka.
Em 1944, a jovem foi detida por ter divulgado panfletos antifascistas e deportada para Auschwitz, mas sobreviveu, graças à sua força física e ao facto de logo a seguir ter sido enviada para o campo de Chemnitz, perto da cidade de Dresden, onde teve de trabalhar numa fábrica de armamentos.
Libertada quando o exército soviético assumiu o controlo de Dresden em Maio de 1945, voltou a Riejka, encontrou o diário e descreveu nele as suas experiências de prisioneira.
Milojka Mezorana, refere ainda o Jutarnji list, terminou os estudos em Riejka, trabalhou como professora de inglês até à reforma em 1975 e morreu em 2004.
Diário Digital / Lusa
24-07-2006 15:17:00
Sob o título «A Anne Frank croata», a imprensa de Zagreb revelou hoje a existência de um diário de uma jovem que descreveu as suas experiências durante a Segunda guerra mundial, na cidade de Riejka, antes de ser enviada para Auschwitz.
Segundo o jornal Jutarnji list, de Zagreb, as notas de Milojka Mezorana, nascida em 1927, preenchem 127 páginas de um diário a que a própria deu o título de «Acuso».
Nessas notas, que escreveu regularmente entre Setembro e Dezembro de 1943, Milojka relata a fome, os horrores da guerra e os sofrimentos da população civil de Riejka.
Em 1944, a jovem foi detida por ter divulgado panfletos antifascistas e deportada para Auschwitz, mas sobreviveu, graças à sua força física e ao facto de logo a seguir ter sido enviada para o campo de Chemnitz, perto da cidade de Dresden, onde teve de trabalhar numa fábrica de armamentos.
Libertada quando o exército soviético assumiu o controlo de Dresden em Maio de 1945, voltou a Riejka, encontrou o diário e descreveu nele as suas experiências de prisioneira.
Milojka Mezorana, refere ainda o Jutarnji list, terminou os estudos em Riejka, trabalhou como professora de inglês até à reforma em 1975 e morreu em 2004.
Diário Digital / Lusa
24-07-2006 15:17:00
# posted by Rukas @ 10:11 da tarde 
