domingo, julho 16, 2006

 
Rembrandt nasceu há 400 anos

A 15 de Julho de 1606, nascia o pintor e gravador Rembrandt, Harmenszoon van Rijn, em Leindn, na Holanda. Rembrandt é o autor de «Tobias», «O Samaritano», «Ronda Nocturna», entre outros quadros.
Figura maior da pintura europeia, expoente do Barroco, Rembrandt encontra-se exposto em Portugal, na colecção permanente do Museu Gulbenkian, em Lisboa, com a «Figura de Velho», óleo de 1645, e «Pallas Athena», quadro mais tardio, concluído poucos anos da morte do pintor, entre 1664-65.
Rembrandt morreu a 04 de Outubro de 1669, em Amsterdão.

Concerto assinala 400º aniversário do nascimento de Rembrandt

A Holanda comemora este fim-de-semana com um festival de música do século XVII o 400.º aniversário do nascimento de Rembrandt van Rijn, o filho de um moleiro de Leiden que se tornou um grande mestre da pintura holandesa.
A cidade natal de Rembrandt, onde nasceu a 15 de Julho de 1606, será palco do festival durante o fim-de-semana, ao passo que em Amesterdão, cidade que o artista escolheu para instalar o seu estúdio, estreará sábado, no restaurado teatro «Le Carré», um musical sobre a vida do pintor do Século de Ouro.
Nessa produção, Rembrandt é apresentado como um lutador que sempre confiou na qualidade do seu trabalho, mesmo depois de cair na bancarrota, após a glória dos primeiros anos, na actual capital da Holanda, para onde se mudou em 1631.
A fortuna e o prestígio do pintor entraram em declínio quando, depois da morte da mulher, Saskia Uylenburgh, com quem se casou em 1634, a sua reputação social se deteriorou por manter relações com várias mulheres sem estar casado, algo que era muito mal visto pela burguesia puritana da época.
Por causa do seu estilo de vida considerado libertino, os grandes «senhores» dos canais para os quais Rembrandt pintava deixaram de encomendar-lhe quadros, o que, juntamente com os seus hábitos de esbanjamento, acabou por levá-lo à ruína.
Com um guarda-roupa e uma reposição de época considerados excelentes, o musical ilustra os casos amorosos e o declínio económico do autor de «Ronda Nocturna» (1642).
Os últimos anos de vida de Rembrandt são também retratados no enredo do musical, que se debruça sobre o drama pessoal que experimentou com a epidemia de peste de 1663, que causou a morte da sua amada, Hendrickje Stoffels, e depois do seu filho Tito.
Inauguradas pela rainha Beatriz a 15 de Dezembro do ano passado, as actividades culturais do «Ano Rembrandt» prolongam-se até Fevereiro de 2007.
Nessa data, encerrará no Museu de História Judaica de Amesterdão a exposição «O Rembrandt Judeu», mostra que estará patente a partir de Novembro próximo e que tenta explicar, com obras e documentos, por que é que o pintor holandês é por vezes apresentado como um artista judeu apesar de não o ser.

Diário Digital / Lusa
14-07-2006 19:40:00

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