sexta-feira, agosto 11, 2006
Câmara de Setúbal regista quatro suicídios só este ano
Quatro funcionários da Câmara Municipal de Setúbal suicidaram-se entre Janeiro e Agosto deste ano, um fenómeno que não é novo, mas que, em 2006, já «ultrapassou todos os recordes», garante o coordenador da Comissão de Trabalhadores (CT) da autarquia, Tolentino Sardo.
A notícia surge na edição desta sexta-feira do jornal Diário de Notícias, que refere ainda que, tal como os outros três indivíduos que se suicidaram em 2006, este também foi um caso de morte por enforcamento.
Em declarações ao DN, Tolentino Sardo garante que o fenómeno não é novo e tem vindo a acontecer desde «há seis ou sete anos».
No entanto, Em 2006, «ultrapassou todos os recordes», alerta o responsável, assegurando que «cerca de uma ou duas vezes por ano éramos confrontados com o suicídio de um colega, mas em 30 anos de trabalho nunca vi tantos casos como os deste ano».
O indivíduo que morreu na quinta-feira foi, aliás, o único que, este ano, decidiu pôr termo à vida dentro de casa, já que todos os outros suicidaram-se no interior das suas instalações de trabalho.
«Há uns meses um cantoneiro de limpeza foi encontrado morto dentro de um anexo do aterro sanitário e, ainda antes disso, um guarda municipal matou-se dentro do Mercado Conceição», recorda.
Embora as razões para estas mortes permaneçam obscuras, Tolentino Sardo está convencido de que as dificuldades económicas dos trabalhadores da autarquia poderão explicar o fenómeno.
«Entre os 1600 funcionários, a maioria ganha uma média de 500 a 700 euros», esclarece, adiantando que, durante os últimos anos, o executivo comunista tem cortado alguns dos benefícios aos trabalhadores.
O DN tentou contactar o presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Carlos de Sousa, mas não conseguiu obter uma resposta até à hora de fecho desta edição.
11-08-2006 8:41:10
Quatro funcionários da Câmara Municipal de Setúbal suicidaram-se entre Janeiro e Agosto deste ano, um fenómeno que não é novo, mas que, em 2006, já «ultrapassou todos os recordes», garante o coordenador da Comissão de Trabalhadores (CT) da autarquia, Tolentino Sardo.
A notícia surge na edição desta sexta-feira do jornal Diário de Notícias, que refere ainda que, tal como os outros três indivíduos que se suicidaram em 2006, este também foi um caso de morte por enforcamento.
Em declarações ao DN, Tolentino Sardo garante que o fenómeno não é novo e tem vindo a acontecer desde «há seis ou sete anos».
No entanto, Em 2006, «ultrapassou todos os recordes», alerta o responsável, assegurando que «cerca de uma ou duas vezes por ano éramos confrontados com o suicídio de um colega, mas em 30 anos de trabalho nunca vi tantos casos como os deste ano».
O indivíduo que morreu na quinta-feira foi, aliás, o único que, este ano, decidiu pôr termo à vida dentro de casa, já que todos os outros suicidaram-se no interior das suas instalações de trabalho.
«Há uns meses um cantoneiro de limpeza foi encontrado morto dentro de um anexo do aterro sanitário e, ainda antes disso, um guarda municipal matou-se dentro do Mercado Conceição», recorda.
Embora as razões para estas mortes permaneçam obscuras, Tolentino Sardo está convencido de que as dificuldades económicas dos trabalhadores da autarquia poderão explicar o fenómeno.
«Entre os 1600 funcionários, a maioria ganha uma média de 500 a 700 euros», esclarece, adiantando que, durante os últimos anos, o executivo comunista tem cortado alguns dos benefícios aos trabalhadores.
O DN tentou contactar o presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Carlos de Sousa, mas não conseguiu obter uma resposta até à hora de fecho desta edição.
11-08-2006 8:41:10