quarta-feira, agosto 16, 2006
Sondas Voyager prosseguem viagem nos confins do sistema solar
A sonda espacial norte-americana «Voyager 1» chegou na terça-feira a uma distância de cem unidades astronómicas do Sol e continua a transmitir informações quase 30 anos depois do seu lançamento, informou hoje a NASA.
Isso significa que a nave, que é seguida de «muito perto» pela «Voyager 2», está a uma distância cem vezes superior à que separa a Terra do Sol, sendo actualmente o objecto de fabrico humano mais distante no cosmos.
Concretamente, a «Voyager 1» está a cerca de 15.000 milhões de quilómetros do Sol e, segundo Ed Stone, cientista do projecto e ex-director do Laboratório de Propulsão por Jacto (JPL) da NASA, as duas sondas estão a confirmar as previsões de que continuariam a funcionar sem incidentes 30 anos depois.
Neste momento, quando o Sol é apenas um ponto brilhante no espaço, tornando inviável a utilização da sua energia, a longevidade das duas sondas deve-se ao facto de estarem a funcionar com energia nuclear produzida por geradores radioisotópicos termoeléctricos.
De acordo com um comunicado da NASA, a «Voyager 1» está nos confins do sistema solar, numa zona onde a influência do «astro-rei» é mais fraca, e avança para o desconhecido espaço interestelar a uma velocidade de 1,6 milhões de quilómetros por dia, devendo atravessá-lo em 10 anos.
«O espaço interestelar está cheio de material ejectado por explosões das estrelas mais próximas e a «Voyager 1 será a primeira nave humana que nele entrará», disse Stone.
As duas sondas já enviaram informações quando passaram por Júpiter, Urano, Saturno e Neptuno, e forneceram mais dados sobre os ventos solares, que são correntes de partículas emitidas pelo Sol a mais de 1,5 milhões de quilómetros por hora.
Diário Digital / Lusa
16-08-2006 13:11:00
A sonda espacial norte-americana «Voyager 1» chegou na terça-feira a uma distância de cem unidades astronómicas do Sol e continua a transmitir informações quase 30 anos depois do seu lançamento, informou hoje a NASA.
Isso significa que a nave, que é seguida de «muito perto» pela «Voyager 2», está a uma distância cem vezes superior à que separa a Terra do Sol, sendo actualmente o objecto de fabrico humano mais distante no cosmos.
Concretamente, a «Voyager 1» está a cerca de 15.000 milhões de quilómetros do Sol e, segundo Ed Stone, cientista do projecto e ex-director do Laboratório de Propulsão por Jacto (JPL) da NASA, as duas sondas estão a confirmar as previsões de que continuariam a funcionar sem incidentes 30 anos depois.
Neste momento, quando o Sol é apenas um ponto brilhante no espaço, tornando inviável a utilização da sua energia, a longevidade das duas sondas deve-se ao facto de estarem a funcionar com energia nuclear produzida por geradores radioisotópicos termoeléctricos.
De acordo com um comunicado da NASA, a «Voyager 1» está nos confins do sistema solar, numa zona onde a influência do «astro-rei» é mais fraca, e avança para o desconhecido espaço interestelar a uma velocidade de 1,6 milhões de quilómetros por dia, devendo atravessá-lo em 10 anos.
«O espaço interestelar está cheio de material ejectado por explosões das estrelas mais próximas e a «Voyager 1 será a primeira nave humana que nele entrará», disse Stone.
As duas sondas já enviaram informações quando passaram por Júpiter, Urano, Saturno e Neptuno, e forneceram mais dados sobre os ventos solares, que são correntes de partículas emitidas pelo Sol a mais de 1,5 milhões de quilómetros por hora.
Diário Digital / Lusa
16-08-2006 13:11:00