segunda-feira, setembro 04, 2006
Preço dos preservativos pode condicionar sexo seguro
Um documento da Coordenação Nacional para a Infecção VIH/Sida, publicado hoje pelo jornal Público, refere que o custo dos preservativos em Portugal é elevado, que as farmácias nacionais restringem a oferta às marcas de maior valor comercial e praticam preços mais altos em relação às grandes superfícies.
O documento sugere que o poder de compra «pode de alguma forma ser uma condicionante para a prática de sexo seguro».
Em declarações ao jornal, Beatriz Casais, membro da Coordenação VIH/Sida, lembra que «as farmácias têm não só a responsabilidade social de promover a saúde - papel que acabam por não cumprir -, como também deveriam estar equipadas com todo o tipo de oferta e não estão». De acordo com o documento a que o Público teve acesso, as grandes superfícies comerciais não só apresentam os preços mais competitivos, como também oferecem maior variedade de marcas.
A Associação Nacional de Farmácias (ANF) sustenta que as unidades que representa têm menor margem negocial do que os hipermercados, pelo que estes, «pela sua dimensão e por estarem organizados em centrais de compra», conseguirão obter dos fabricantes preços mais simpáticos.
04-09-2006 8:48:15
Um documento da Coordenação Nacional para a Infecção VIH/Sida, publicado hoje pelo jornal Público, refere que o custo dos preservativos em Portugal é elevado, que as farmácias nacionais restringem a oferta às marcas de maior valor comercial e praticam preços mais altos em relação às grandes superfícies.
O documento sugere que o poder de compra «pode de alguma forma ser uma condicionante para a prática de sexo seguro».
Em declarações ao jornal, Beatriz Casais, membro da Coordenação VIH/Sida, lembra que «as farmácias têm não só a responsabilidade social de promover a saúde - papel que acabam por não cumprir -, como também deveriam estar equipadas com todo o tipo de oferta e não estão». De acordo com o documento a que o Público teve acesso, as grandes superfícies comerciais não só apresentam os preços mais competitivos, como também oferecem maior variedade de marcas.
A Associação Nacional de Farmácias (ANF) sustenta que as unidades que representa têm menor margem negocial do que os hipermercados, pelo que estes, «pela sua dimensão e por estarem organizados em centrais de compra», conseguirão obter dos fabricantes preços mais simpáticos.
04-09-2006 8:48:15