domingo, outubro 01, 2006
ESPAÇO CULTURA – Ociosidade dominical – 1Livro, 1Filme, 1Disco
Livro: "Há sempre um amanhã" - Pearl S. Buck (1967)
É um cântico admirável de esperança e de confiança na vida este belo romance de Pearl Buck.
Para além da sua harmonia formal e da segura organização da narrativa, essa qualidade avulta como um dos traços característicos de Há Sempre um Amanhã.
O livro conta a história de Joan Richards uma jovem mulher, filha de um reverendo protestante, cuja mãe morre, os irmãos partem e finalmente tambem o pai morre, ficando ela entregue a si própria, procurando o seu destino e sobrevivência.
Filme: "Shine" - Scott Hicks (1996)
Filme baseado na vida do pianista David Helfgott, retrata a vida deste virtuso pianista e de todas as circunstancias da sua vida. Desde muito jovem, devido ao seu talento músical, ele tem de enfrentar o pai dominador e seus próprios problemas psicológicos em busca da perfeição.
Um desconhecido chega a um bar numa noite de muita chuva, demonstrando ser extremamente excêntrico e estar totalmente perdido. Assim, a dona do estabelecimento leva-o para casa e nesse momento é descortinado um flashback da vida do desconhecido, que desde criança já dava indícios de ser um brilhante pianista.
Disco: "In Absentia" - Porcupine Tree (2002)
In Absentia é bastante completo. Musicalmente. Estejamos nós a falar de técnica ou sentimento. De sentimentos de raiva, de liberdade ou frustração. De força, de brutalidade. Ou de carinho.
Este álbum não é só uma maravilha musical: é literária também. Que fique bem patente. Aqui. Já! Nestas linhas. As letras, as palavras, os poemas: as letras, são soberbas. Autoria de Steven Wilson – letrista, compositor, cantor e guitarrista. Continua. Tudo continua. E vai ficando cada vez melhor. Melhor não: diferente. Queremos descobrir o que está para a frente. Temos saudade do que deixámos para trás. No caminho, encontramos muitas cerejas. Todas em cima do mesmo bolo: In Absentia.
Cerejas: Gravity Eyelids, The Creator has a Mastertape, Heartattack in a Layby, Strip the Soul (que lembra uns bons Stone Temple Pilots).
No final… no final… ora, por palavras… no final… No final um piano. No final uma voz. No final Collapse the Light into Earth – uma das músicas mais bonitas que alguma vez ouvi.
Livro: "Há sempre um amanhã" - Pearl S. Buck (1967)
É um cântico admirável de esperança e de confiança na vida este belo romance de Pearl Buck.
Para além da sua harmonia formal e da segura organização da narrativa, essa qualidade avulta como um dos traços característicos de Há Sempre um Amanhã.
O livro conta a história de Joan Richards uma jovem mulher, filha de um reverendo protestante, cuja mãe morre, os irmãos partem e finalmente tambem o pai morre, ficando ela entregue a si própria, procurando o seu destino e sobrevivência.
Filme: "Shine" - Scott Hicks (1996)
Filme baseado na vida do pianista David Helfgott, retrata a vida deste virtuso pianista e de todas as circunstancias da sua vida. Desde muito jovem, devido ao seu talento músical, ele tem de enfrentar o pai dominador e seus próprios problemas psicológicos em busca da perfeição.
Um desconhecido chega a um bar numa noite de muita chuva, demonstrando ser extremamente excêntrico e estar totalmente perdido. Assim, a dona do estabelecimento leva-o para casa e nesse momento é descortinado um flashback da vida do desconhecido, que desde criança já dava indícios de ser um brilhante pianista.
Disco: "In Absentia" - Porcupine Tree (2002)
In Absentia é bastante completo. Musicalmente. Estejamos nós a falar de técnica ou sentimento. De sentimentos de raiva, de liberdade ou frustração. De força, de brutalidade. Ou de carinho.
Este álbum não é só uma maravilha musical: é literária também. Que fique bem patente. Aqui. Já! Nestas linhas. As letras, as palavras, os poemas: as letras, são soberbas. Autoria de Steven Wilson – letrista, compositor, cantor e guitarrista. Continua. Tudo continua. E vai ficando cada vez melhor. Melhor não: diferente. Queremos descobrir o que está para a frente. Temos saudade do que deixámos para trás. No caminho, encontramos muitas cerejas. Todas em cima do mesmo bolo: In Absentia.
Cerejas: Gravity Eyelids, The Creator has a Mastertape, Heartattack in a Layby, Strip the Soul (que lembra uns bons Stone Temple Pilots).
No final… no final… ora, por palavras… no final… No final um piano. No final uma voz. No final Collapse the Light into Earth – uma das músicas mais bonitas que alguma vez ouvi.