quarta-feira, janeiro 24, 2007
Grécia pede provas da legalidade do tesouro real
O ministro da Cultura grego, Yorgos Vulgarakis, solicitou hoje à leiloeira Christie´s informações sobre a origem e a legalidade da compra das peças do tesouro da família do rei Constantino que quarta-feira serão vendidas em leilão.
«Deve haver explicações claras e concretas (sobre o assunto)», disse em conferência de imprensa Vulgarakis, que instou a Christie´s a retirar os 850 objectos do leilão até ao completo esclarecimento do caso.
«O ministério - assinalou - esforça-se de uma forma sistemática, metódica e programada para proteger a herança cultural do país e parte desta é constituída indubitavelmente pelas peças que a Christie´s deseja leiloar».
Segunda-feira à noite, o ministério anunciou ter enviado uma proposta de acordo extra-judicial à Christie´s para travar a venda.
Xanthi Skularikis, porta-voz da leiloeira na Grécia, declarou hoje aos meios de comunicação atenienses que a sua empresa não recebeu qualquer notificação, pelo que a data do leilão se mantém.
Por outro lado, as autoridades gregas anunciaram ter contratado um advogado em Londres para tentar impedir a realização do leilão.
«Nenhuma casa de leilões está acima da lei e dos acordos internacionais», frisou Vulgarakis.
Em 1991, Constantino retirou da Grécia, em contentores, objectos que tinham ficado ao abandono no palácio real de Tatoi desde que a junta militar grega tomou o poder em 1967 e ele, abolida a monarquia, se exilou em Londres.
Em 2002, o Tribunal dos direitos humanos de Estrasburgo deu razão ao deposto monarca e à sua família no pleito contra o Estado grego, exigindo que este o indemnizasse com 12 milhões de euros pela expropriação dos imóveis e prédios pertencentes à família real grega.
Os bens imobiliários tinham sido expropriados por uma lei de 1994 do então governo socialista do PASOK.
O valor dos objectos a vender no leilão está calculado em mais de 2.000 milhões de euros.
Diário Digital / Lusa
23-01-2007 15:45:45
O ministro da Cultura grego, Yorgos Vulgarakis, solicitou hoje à leiloeira Christie´s informações sobre a origem e a legalidade da compra das peças do tesouro da família do rei Constantino que quarta-feira serão vendidas em leilão.
«Deve haver explicações claras e concretas (sobre o assunto)», disse em conferência de imprensa Vulgarakis, que instou a Christie´s a retirar os 850 objectos do leilão até ao completo esclarecimento do caso.
«O ministério - assinalou - esforça-se de uma forma sistemática, metódica e programada para proteger a herança cultural do país e parte desta é constituída indubitavelmente pelas peças que a Christie´s deseja leiloar».
Segunda-feira à noite, o ministério anunciou ter enviado uma proposta de acordo extra-judicial à Christie´s para travar a venda.
Xanthi Skularikis, porta-voz da leiloeira na Grécia, declarou hoje aos meios de comunicação atenienses que a sua empresa não recebeu qualquer notificação, pelo que a data do leilão se mantém.
Por outro lado, as autoridades gregas anunciaram ter contratado um advogado em Londres para tentar impedir a realização do leilão.
«Nenhuma casa de leilões está acima da lei e dos acordos internacionais», frisou Vulgarakis.
Em 1991, Constantino retirou da Grécia, em contentores, objectos que tinham ficado ao abandono no palácio real de Tatoi desde que a junta militar grega tomou o poder em 1967 e ele, abolida a monarquia, se exilou em Londres.
Em 2002, o Tribunal dos direitos humanos de Estrasburgo deu razão ao deposto monarca e à sua família no pleito contra o Estado grego, exigindo que este o indemnizasse com 12 milhões de euros pela expropriação dos imóveis e prédios pertencentes à família real grega.
Os bens imobiliários tinham sido expropriados por uma lei de 1994 do então governo socialista do PASOK.
O valor dos objectos a vender no leilão está calculado em mais de 2.000 milhões de euros.
Diário Digital / Lusa
23-01-2007 15:45:45
# posted by Rukas @ 12:02 da manhã 
