sábado, janeiro 27, 2007
ONU condena unanimemente negação do Holocausto
A Assembleia-Geral das Nações Unidas aprovou esta sexta-feira por unanimidade uma resolução condenando sem reservas qualquer negação do Holocausto, na véspera do Dia Internacional em Memória das Vítimas.
Na resolução proposta pelos Estados Unidos e patrocinada por mais de 100 países, a Assembleia-Geral, que integra 192 Estados-membros, «condena sem reservas qualquer negação do Holocausto».
A resolução compromete «todos os Estados a rejeitar sem reserva qualquer negação do Holocausto enquanto acontecimento histórico, seja a negação total ou parcial, ou qualquer actividade neste sentido».
Foi adoptada por consenso, ou seja, sem ser votada, indicou a presidente da Assembleia-Geral, Haya Rashed Al Khalifa.
No preâmbulo, o texto sublinha o perigo «dos esforços visando negar o Holocausto que, ignorando a historicidade destes terríveis acontecimentos, aumentam o risco de que se reproduzam».
Vários diplomatas sublinharam que a resolução, que não menciona qualquer país em particular, é inspirada pelo comportamento do Irão, cujo Presidente, Mahmud Ahmadinejad, negou o Holocausto por diversas vezes.
Ainda na terça-feira Ahmadinejad qualificou o Holocausto de «fabricação» e o governo iraniano recebeu uma vaga de condenações internacionais quando organizou em Dezembro em Teerão uma «conferência internacional» sobre o Holocausto que se revelou uma tribuna para os revisionistas de numerosos países.
As resoluções da Assembleia-Geral da ONU não têm o carácter vinculativo das do Conselho de Segurança, mas têm um forte valor moral e simbólico.
Em Novembro de 2005, a ONU proclamou 27 de Janeiro «Dia Internacional de comemoração em Memória das Vítimas do Holocausto» em honra dos cerca de seis milhões de judeus e outros assassinados pelo regime nazi durante a Segunda Guerra Mundial. Esta decisão sem precedentes visa evitar que as novas gerações esqueçam o Holocausto.
A 27 de Janeiro de 1945 foi libertado o mais tristemente célebre campo de exterminação nazi, o de Auschwitz-Birkenau, na Polónia.
Diário Digital / Lusa
26-01-2007 19:07:47
A Assembleia-Geral das Nações Unidas aprovou esta sexta-feira por unanimidade uma resolução condenando sem reservas qualquer negação do Holocausto, na véspera do Dia Internacional em Memória das Vítimas.
Na resolução proposta pelos Estados Unidos e patrocinada por mais de 100 países, a Assembleia-Geral, que integra 192 Estados-membros, «condena sem reservas qualquer negação do Holocausto».
A resolução compromete «todos os Estados a rejeitar sem reserva qualquer negação do Holocausto enquanto acontecimento histórico, seja a negação total ou parcial, ou qualquer actividade neste sentido».
Foi adoptada por consenso, ou seja, sem ser votada, indicou a presidente da Assembleia-Geral, Haya Rashed Al Khalifa.
No preâmbulo, o texto sublinha o perigo «dos esforços visando negar o Holocausto que, ignorando a historicidade destes terríveis acontecimentos, aumentam o risco de que se reproduzam».
Vários diplomatas sublinharam que a resolução, que não menciona qualquer país em particular, é inspirada pelo comportamento do Irão, cujo Presidente, Mahmud Ahmadinejad, negou o Holocausto por diversas vezes.
Ainda na terça-feira Ahmadinejad qualificou o Holocausto de «fabricação» e o governo iraniano recebeu uma vaga de condenações internacionais quando organizou em Dezembro em Teerão uma «conferência internacional» sobre o Holocausto que se revelou uma tribuna para os revisionistas de numerosos países.
As resoluções da Assembleia-Geral da ONU não têm o carácter vinculativo das do Conselho de Segurança, mas têm um forte valor moral e simbólico.
Em Novembro de 2005, a ONU proclamou 27 de Janeiro «Dia Internacional de comemoração em Memória das Vítimas do Holocausto» em honra dos cerca de seis milhões de judeus e outros assassinados pelo regime nazi durante a Segunda Guerra Mundial. Esta decisão sem precedentes visa evitar que as novas gerações esqueçam o Holocausto.
A 27 de Janeiro de 1945 foi libertado o mais tristemente célebre campo de exterminação nazi, o de Auschwitz-Birkenau, na Polónia.
Diário Digital / Lusa
26-01-2007 19:07:47
# posted by Rukas @ 12:23 da manhã 
