sexta-feira, fevereiro 16, 2007

 
«Não há testículos para se dizer que referendo não é vinculativo»

O presidente do Governo Regional da Madeira entende que, «não há testículos» para se dizer que o referendo sobre o aborto «não é vinculativo». Alberto João Jardim avisou que se a lei for contra a Constituição vai «levantar a inconstitucionalidade».
( 07:52 / 16 de Fevereiro 07 )

O presidente do Governo Regional da Madeira considerou que os portugueses não têm «testículos» para considerarem que o referendo de domingo à despenalização do aborto «não é vinculativo».
«Parece que, em Portugal, não há testículos para se dizer que o referendo acabou por ser um fracasso do regime político, o referendo não é vinculativo», afirmou Alberto João Jardim, no seu regresso de Bruxelas.
Por isso, entende Jardim, «não tendo qualquer valor jurídico, a iniciativa que tiver a Assembleia da República é susceptível de ser impugnada por inconstitucional».
«Se entender que a Assembleia da República está a fazer uma lei que atenta contra as normas da Constituição que defendem o valor da vida, vou levantar a inconstitucionalidade», avisou.

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