segunda-feira, março 05, 2007
Grandes Portugueses:RTP falhou serviço público, acusa MIC
O Movimento de Intervenção e Cidadania (MIC) acusou a RTP de «falhar a missão de serviço público» ao querer transformar a História em espectáculo «por meras razões de audiência e de forma manipuladora», numa referência ao programa «Os Grandes Portugueses».
Num comunicado que resultou da reunião do Conselho Geral, que se realizou sábado, o MIC criticou o programa da RTP «Os Grandes Portugueses», o qual destina-se a eleger, através do voto dos telespectadores, a personalidade mais marcante da História de Portugal.
Dom Afonso Henriques, Álvaro Cunhal, António de Oliveira Salazar, Aristides de Sousa Mendes, Fernando Pessoa, Infante Dom Henrique, Dom João II, Camões, Marquês de Pombal e Vasco da Gama são os dez finalistas deste programa, candidatos ao maior português.
Para o MIC, «a História não é passível de ser votada». «Querer transformá-la em espectáculo, por meras razões de audiência e de forma manipuladora, é falhar a missão de serviço púbico que compete à RTP», lê-se no comunicado do Movimento.
O MIC considera «anti-pedagógica a utilização e deturpação da História e da cultura nacional» e frisa que «não há donos da História, mas o seu conhecimento, aprofundamento e debate são um dever e um direito de cidadania».
Este Movimento «não aceita a reescrita da memória recente com objectivos mediáticos nem a simplificação redutora de factos históricos cujo peso ainda hoje se repercute na nossa memória colectiva».
Na reunião de sábado, o MIC manifestou-se atento à «crise instalada na Câmara Municipal de Lisboa» e alertou para «a responsabilidade dos partidos políticos na tentativa de encontrar rapidamente uma solução que dignifique a cidade e o país».
Durante o encontro, o MIC regozijou-se com o resultado do referendo sobre a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) e garantiu que, «como movimento de cidadania e participação», irá acompanhar «o desenvolvimento do processo legislativo, no sentido de ver garantido na lei o respeito pela vontade expressa pelo eleitorado».
O Movimento defendeu ainda «um debate alargado sobre as chamadas funções nucleares do Estado, pelas enormes repercussões dessa matéria no nosso futuro colectivo».
Diário Digital / Lusa
04-03-2007 16:29:00
O Movimento de Intervenção e Cidadania (MIC) acusou a RTP de «falhar a missão de serviço público» ao querer transformar a História em espectáculo «por meras razões de audiência e de forma manipuladora», numa referência ao programa «Os Grandes Portugueses».
Num comunicado que resultou da reunião do Conselho Geral, que se realizou sábado, o MIC criticou o programa da RTP «Os Grandes Portugueses», o qual destina-se a eleger, através do voto dos telespectadores, a personalidade mais marcante da História de Portugal.
Dom Afonso Henriques, Álvaro Cunhal, António de Oliveira Salazar, Aristides de Sousa Mendes, Fernando Pessoa, Infante Dom Henrique, Dom João II, Camões, Marquês de Pombal e Vasco da Gama são os dez finalistas deste programa, candidatos ao maior português.
Para o MIC, «a História não é passível de ser votada». «Querer transformá-la em espectáculo, por meras razões de audiência e de forma manipuladora, é falhar a missão de serviço púbico que compete à RTP», lê-se no comunicado do Movimento.
O MIC considera «anti-pedagógica a utilização e deturpação da História e da cultura nacional» e frisa que «não há donos da História, mas o seu conhecimento, aprofundamento e debate são um dever e um direito de cidadania».
Este Movimento «não aceita a reescrita da memória recente com objectivos mediáticos nem a simplificação redutora de factos históricos cujo peso ainda hoje se repercute na nossa memória colectiva».
Na reunião de sábado, o MIC manifestou-se atento à «crise instalada na Câmara Municipal de Lisboa» e alertou para «a responsabilidade dos partidos políticos na tentativa de encontrar rapidamente uma solução que dignifique a cidade e o país».
Durante o encontro, o MIC regozijou-se com o resultado do referendo sobre a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) e garantiu que, «como movimento de cidadania e participação», irá acompanhar «o desenvolvimento do processo legislativo, no sentido de ver garantido na lei o respeito pela vontade expressa pelo eleitorado».
O Movimento defendeu ainda «um debate alargado sobre as chamadas funções nucleares do Estado, pelas enormes repercussões dessa matéria no nosso futuro colectivo».
Diário Digital / Lusa
04-03-2007 16:29:00