sexta-feira, março 02, 2007
Gravidade de Júpiter empurra sonda da NASA até Plutão
A sonda «New Horizons» concluiu a sua aproximação a Júpiter, cuja gravidade a empurrou a quase 90.000 quilómetros por hora até Plutão e aos confins do Sistema Solar, anunciou esta quinta-feira a NASA.
A sonda mais veloz construída pelo homem, do tamanho de um piano, estudará a atmosfera de Plutão quando chegar àquele ex-planeta em 2015, seguindo depois até à cintura de asteróides de Kuiper, na fronteira do Sistema Solar.
«Estamos a caminho. A aproximação a Júpiter foi um êxito e a nave funcionou como se esperava», enviando dados sobre o gigantesco planeta gasoso, a sua atmosfera e luas, afirmou Alice Bowman, directora de operações da «New Horizons» no Laboratório de Ciências Aplicadas da Universidade Johns Hopkins, onde a sonda foi desenhada e construída.
Em resultado do encontro com a força de gravidade de Júpiter, a sonda recebeu na quarta-feira um impulso semelhante ao do projéctil de uma funda que a fez ultrapassar 83.000 kms/hora e apressar a sua chegada a Plutão, antes deste se afastar mais do Sol e a sua atmosfera congelar e cair na sua superfície.
A antecipação da chegada da «New Horizons» ganhou urgência devido ao facto de Plutão, até há pouco tempo considerado o nono planeta do Sistema Solar, se estar a afastar do Sol, sendo objectivo da sonda estudar a sua atmosfera.
Se não tivesse recebido esse empurrão, o engenho, que já percorreu 800 milhões de quilómetros desde o seu lançamento, no ano passado, demoraria mais cinco anos a chegar ao seu destino, segundo fontes da NASA.
Desde 1990, pelo menos dez veículos espaciais da NASA e da ESA (Agência Espacial Europeia) aproveitaram a força de atracção de um planeta para avançar nas suas viagens e poupar combustível.
Diário Digital / Lusa
A sonda «New Horizons» concluiu a sua aproximação a Júpiter, cuja gravidade a empurrou a quase 90.000 quilómetros por hora até Plutão e aos confins do Sistema Solar, anunciou esta quinta-feira a NASA.
A sonda mais veloz construída pelo homem, do tamanho de um piano, estudará a atmosfera de Plutão quando chegar àquele ex-planeta em 2015, seguindo depois até à cintura de asteróides de Kuiper, na fronteira do Sistema Solar.
«Estamos a caminho. A aproximação a Júpiter foi um êxito e a nave funcionou como se esperava», enviando dados sobre o gigantesco planeta gasoso, a sua atmosfera e luas, afirmou Alice Bowman, directora de operações da «New Horizons» no Laboratório de Ciências Aplicadas da Universidade Johns Hopkins, onde a sonda foi desenhada e construída.
Em resultado do encontro com a força de gravidade de Júpiter, a sonda recebeu na quarta-feira um impulso semelhante ao do projéctil de uma funda que a fez ultrapassar 83.000 kms/hora e apressar a sua chegada a Plutão, antes deste se afastar mais do Sol e a sua atmosfera congelar e cair na sua superfície.
A antecipação da chegada da «New Horizons» ganhou urgência devido ao facto de Plutão, até há pouco tempo considerado o nono planeta do Sistema Solar, se estar a afastar do Sol, sendo objectivo da sonda estudar a sua atmosfera.
Se não tivesse recebido esse empurrão, o engenho, que já percorreu 800 milhões de quilómetros desde o seu lançamento, no ano passado, demoraria mais cinco anos a chegar ao seu destino, segundo fontes da NASA.
Desde 1990, pelo menos dez veículos espaciais da NASA e da ESA (Agência Espacial Europeia) aproveitaram a força de atracção de um planeta para avançar nas suas viagens e poupar combustível.
Diário Digital / Lusa