sexta-feira, março 30, 2007

 
PT e EDP pagam 17 milhões a gestores que saíram

A PT e a EDP pagaram 17 milhões de euros aos gestores que saíram destas empresas, 9,7 milhões dos quais atribuídos à equipa de Miguel Horta e Costa que abandonou a PT, revelou o DN. Estes valores são conhecidos no dia em que o Governo aprovou o Estatuto do Gestor Público.
( 11:11 / 30 de Março 07 )

A Portugal Telecom e a EDP pagaram, em 2006, 17 milhões de euros de indemnizações e prémios de desempenho aos gestores que abandonaram estas empresas, revela a edição desta sexta-feira do «Diário de Notícias».
Segundo este diário, a equipa constituída por Miguel Horta e Costa, Carlos Vasconcellos Cruz, Iriarte Esteves e Paulo Fernandes recebeu 9,7 milhões depois de ter abandonado a operadora telefónica, onde o Estado tem direitos especiais devido à "golden share".
Para além desta indemnização, a PT pagou ainda 967 mil euros a Ernâni Lopes, presidente não executivo da empresa, uma vez que o seu mandato não foi renovado.
Esta empresa prevê o pagamento de compensações a título de cláusula de exclusividade aos administradores não reconduzidos, que durante dois anos não podem exercer cargos em empresas concorrentes.
Na EDP, os administradores cessantes da equipa liderada por João Talone receberam pouco mais de 6,3 milhões de euros, 824 mil dos quais relativos a remunerações fixas dos três meses que estiveram no cargo em 2006.
O restante valor das indemnizações corresponde a remunerações variáveis pelo cumprimento dos objectivos de gestão, que incluem um prémio anual em dinheiro e planos de compra de acções da própria EDP.
Estes valores são conhecidos no dia em que o Governo aprovou o Estatuto do Gestor Público, que entra em vigor dentro de 60 dias e que prevê que os gestores públicos que falhem os objectivos de gestão possam ser afastados das empresas sem indemnização.

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