domingo, abril 29, 2007
«Devemos honrar as vítimas da guerra química e redobrar os nossos esforços para garantir que vidas no planeta não serão novamente perdidas devido ao uso de armas químicas», apela o secretário-geral, numa declaração hoje divulgada, a propósito do aniversário da Convenção, numa altura em que um quarto destas armas foram eliminadas em todo o mundo.
Até hoje, 182 países aderiram à Convenção, cobrindo 98 por cento da população mundial, e foram eliminados mais de 25 por cento dos arsenais declarados.
A Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPCW, na sigla em inglês), que tem por missão aplicar as restrições, «alcançou ganhos importantes ao erradicar do mundo uma categoria inteira de armas de destruição maciça», afirmou o secretário-geral.
A Convenção destina-se à eliminação e proibição do desenvolvimento, produção, aquisição, armazenamento, retenção, transferência e uso de armas químicas.
Uma das originais disposições deste tratado é a de «inspecção-desafio», em que um país que duvide que outro está a cumprir as disposições, pode pedir à direcção da OPCW uma inspecção, sem que o visado tenha direito de recusar.
A I Guerra Mundial marcou o início do uso das armas químicas, em particular do gás mostarda.
Estas, cujos efeitos se podem destruir ecossistemas inteiros e prolongar-se por várias gerações, foram usadas em quase todos os grandes conflitos mundiais até às décadas de 80 e 90.
Diário Digital / Lusa
29-04-2007 17:35:00