quarta-feira, abril 18, 2007

 
Concerto nacionalista não terá alusões racistas, garante PNR

O líder do Partido Nacional Renovador (PNR) garantiu hoje que no concerto de comemoração do Dia da Juventude Nacionalista (JN), a 21 de Abril, não serão tocadas músicas com letras que incentivem motivações nazis ou racistas.

O concerto realiza-se no âmbito daquele dia, que inclui ainda a conferência internacional «Formas de Activismo na Europa», onde «cada grupo irá expor dificuldades e experiências e enriquecer-se mutuamente», referiu José Pinto Coelho.
Na conferência estão previstas organizações nacionalistas internacionais como o Partido Orientado Suíça Nacionalista (PNOS), Alianza Nacional, Democracia Nacional e Combat España de Espanha, Nation da Bélgica, Fiama Tricolore e Forza Nuova de Itália e também a Gongenere Alemã da Frente Nacional (pela segunda vez em Portugal).
O líder do PNR disse à Agência Lusa que, apesar da «irreverência da juventude», as bandas previstas para o concerto «não tocarão músicas com incitamentos a questões raciais».
Recorde-se que o PNR tem vindo a ser alvo de acusações racistas devido ao cartaz contra a imigração, colocado em Março, na rotunda do Marquês de Pombal, em Lisboa.
Na altura, o líder do partido justificou que o objectivo do cartaz era dar mais visibilidade ao partido e negou qualquer tipo de rótulo racista.
As três bandas convidadas para o concerto, duas bandas nacionalistas espanholas (Asedio e Brigada Totenkopf)e uma portuguesa (Bullet 38, antiga banda Ódio), actuarão na segunda parte das comemorações.
Segundo o dirigente, são esperados cerca de 300 activistas que numa primeira etapa das comemorações serão recebidos pela JN «de uma forma restrita» para que informalmente «seja feita uma partilha de experiências», referiu o líder nacionalista.
Bruno Monteiro, da JN, sustentou que esta partilha de experiências é «uma forma de ensino» e «um incentivo ao activismo».
Por razões de segurança o local onde acontecem as festas do partido nunca é revelado sendo para esta comemoração o ponto de encontro feito junto à porta da antiga Feira Popular de Lisboa.
A divulgação do evento é, segundo José Pinto Monteiro, feita através de sms, email e de um fórum (nacionalista mas que, garantiu o dirigente, nada tem haver com o partido), que José Pinto Coelho considera «fundamental» na divulgação de todos os eventos.
O membro nacionalista salientou, ainda, «não admitir» seja quem for que interfira com as festas privadas promovidas pelo partido e exemplificou com a Festa do Avante «onde ninguém interfere no que lá se passa».
Segundo o site da Juventude Nacionalista, este será o maior evento nacionalista das últimas décadas realizado em Portugal.

Diário Digital / Lusa
17-04-2007 19:01:00

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