sábado, abril 28, 2007

 
Nacionalistas reclamam Museu de Salazar em Santa Comba Dão

A concentração nacionalista para a defesa do Museu Salazar em Santa Comba Dão, reuniu, à hora marcada (14:00 horas) cerca de três centenas de pessoas no largo do município.

Presentes no local estão cerca de duas dezenas de «cabeças rapadas» empunhando bandeiras de Portugal e a bandeira azul e branca da monarquia, mostrando cartazes com a mensagem «Construam o Museu».

O objectivo da concentração, explicou à Lusa Vítor Ramalho, delegado para a região centro do Movimento Nacionalista Terra, Identidade e Resistência (MNTIR), é «apoiar a decisão da autarquia em criar um museu do Estado Novo» na casa onde Salazar nasceu, no Vimieiro, a dois quilómetros de Santa Comba.

O MNTIR, segundo Ramalho, deve ser «um local de estudo e de liberdade».

«No nosso entender, este espaço [o Museu Salazar] pode ter todo o tipo de documentação», disse, defendendo o Movimento que a Torre do Tombo, onde se encontra o maior espólio do Estado Novo, ceda algum do material para o futuro museu.

Vítor Ramalho, questionado pela Lusa, admitiu mesmo que documentação referente às actividades da Pide e dos presos políticos que passaram pelas cadeias como Tarrafal ou Peniche «possam estar presentes» no futuro museu.

O dirigente nacionalista pede, no entanto, que se um eventual museu Álvaro Cunhal também tenha documentação referente ao que se passou em Portugal durante o PREC (Período Revolucionário em Curso). Após a concentração, os nacionalistas deverão rumar ao cemitério do Vimeiro, onde está sepultado em campa rasa Oliveira Salazar, que se fosse vivo celebrava hoje 109 anos.

Ao longo do dia de hoje, constatou a Lusa, pequenos grupos de pessoas, incluindo famílias, passaram pela casa onde nasceu o ditador para as tradicionais fotos de recordações.

Diário Digital / Lusa

28-04-2007 14:47:00


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