quarta-feira, maio 30, 2007
A nova ameaça, divulgada num vídeo na Internet, foi realizada pelo norte-americano Adam Gadahn, que actua como porta-voz da Al Qaeda e é acusado de traição no seu país, segundo a rede de televisão Al Jazeera.
No vídeo, o suposto Gadahn aparece de barba e turbante, exigindo que os Estados Unidos retirem os respectivos «soldados e espiões» de todos os países muçulmanos, e deixe de apoiar Israel «de forma moral, militar ou económica».
Além disso, insistiu que o presidente norte-americano, George W. Bush, deve proibir as viagens de norte-americanos à «terra ocupada da Palestina», libertar os prisioneiros muçulmanos e parar de apoiar os Governos «apóstatas» de países islâmicos.
«Tu e o teu povo vereis coisas que farão esquecer os horrores do 11 de Setembro, Afeganistão e Iraque, assim como a lição da Virgínia», caso as exigências não sejam cumpridas, avisou o porta-voz.
No caso da Vigínia, EUA, referia-se ao atentado de 16 de Abril, em que um estudante sul-coreano matou 31 pessoas antes de se suicidar, na universidade Virginia Tech.
«Se um só soldado ou espião permanecer na terra do Islão, isso será suficiente para que continuemos a nossa Jihad (guerra santa) contra o vosso país e o vosso povo», acrescentou o porta-voz da Al Qaeda, afirmando que Bush e «o presidente que colocou os EUA na marcha da morte, a caminho da aniquilição e desintegração».
Adam Gadahn, também conhecido como «Azam, o americano», é um jovem californiano de 29 anos que se converteu ao Islão durante a adolescência. No ano passado, foi acusado de traição por um tribunal de Orange County (Califórnia).
Os EUA oferecem 1 milhão de dólares por informações que possam levar à sua detenção.
30-05-2007 10:18:02