terça-feira, maio 01, 2007
A investigação realizada por cientistas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, foi apresentada na Conferência de Biologia Experimental 2007, em Washington.
O estudo demonstrou que ratos fêmeas que consumiram ginjas apresentaram, também, uma diminuição de stress por oxidação, para além de aumentarem a produção de uma molécula que ajuda o organismo a administrar as gorduras e o açúcar, comparativamente com os ratos fêmeas cuja dieta não contemplava ginjas, mas em tudo o resto idêntica.
Todos os ratos observados tinham uma pré-disposição para colesterol alto e diabetes, mas não obesidade, segundo um comunicado divulgado pela Universidade de Michigan.
Os dois grupos de animais apresentavam características relacionadas com o síndroma metabólico, grupo de factores de risco relacionado com uma maior possibilidade para desenvolver doenças cardíacas e diabetes tipo 1.
Desconhece-se se as dietas ricas em ginjas terão um efeito similar nos seres humanos. A Universidade de Michigan planeia, agora, realizar uma prova clínica para proceder a essa avaliação.
«Esta informação junta-se a outros resultados que sugerem uma correlação entre o consumo de anticianina (um anto-oxidante presente nas ginjas) e a redução dos riscos cardiovasculares e metabólicos», afirmou, em comunicado, Steven Bolling, que realizou o estudo juntamente com E. Mitchell Seymour, principal autor das investigações.
Os cientistas utilizaram, para a sua pesquisa, 48 ratos fêmeas com tendência para pressão sanguínea alta, associada ao consumo de sal, altos níveis de colesterol e problemas de tolerância à glucose.
Diário Digital / Lusa
30-04-2007 19:20:00