quarta-feira, maio 30, 2007
Metro de Lisboa vai punir trabalhadores O Metropolitano de Lisboa vai abrir processos disciplinares aos trabalhadores que se recusaram a cumprir, esta quarta-feira, os serviços mínimos. Em comunicado, a administração da empresa assegura que os infractores vão ser «devidamente penalizados». | ||||||
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Em comunicado, a administração do Metro garante que os infractores vão ser «devidamente penalizados».
Cento e quarenta de dois funcionários foram notificados para cumprir os serviços mínimos.
Contactada pela TSF, a administração do Metro de Lisboa não revela, para já, quantos trabalhadores vão ser alvo de processos disciplinares, adiantando apenas que as sanções podem ir desde a suspensão temporária até ao despedimento.
Sem serviços mínimos assegurados, as linhas azul e amarela foram encerradas, uma situação que para o Metro de Lisboa correspobde a uma clara «violação da arbitragem obrigatória», que definiu que estas duas linhas deveriam funcionar hoje a 50 por cento.
A administração do Metro acusa ainda os sindicatos de se recusarem a indicar trabalhadores para os serviços mínimos, sublinhando que alguns daqueles que foram requisitados pela empresa escusaram-se a prestar esses serviços.
CGTP admite processar Metro
Entretanto, a CGTP já fez saber que admite processar o Metro e defender os trabalhadores que forem processados.
A CGTP, através do sindicalista Joaquim Dionísio, comentou ainda a denúncia lançada pelo Sindicato dos Enfermeiros, que disse que o Hospital de Leiria está a recolher dados pessoais dos enfermeiros que estão em greve.
Segundo a central sindical, não é apenas o Hospital de Leiria que está a violar o despacho de ontem da Comissão Nacional de Protecção de Dados Pesoais, garantindo que o mesmo está a acontecer na Faculdade de Ciências de Lisboa.