domingo, junho 10, 2007
Cavaco Silva presidiu este domingo a um desfile militar, integrado nas comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, em que, à chegada, o primeiro-ministro, José Sócrates, foi recebido por uma vaia, mas também por alguns aplausos.
No seu discurso às tropas em parada, o Presidente, por inerência Comandante Supremo das Forças Armadas, elogiou as reformas levadas a cabo nas Forças Armadas como «uma das reformas mais profundas no âmbito da administração central do Estado».
As reformas, porém, não podem ficar-se por aqui e Cavaco Silva afirmou que o «processo de transformação» deve continuar, num «novo ciclo» que promete «acompanhar e incentivar».
Além disso, segundo o Presidente da República, «importa definir e concretizar o reforço de competências do Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), criar um Comando Operacional Conjunto» - reformas que estão em curso através do Governo e das chefias militares-.
Perante tropas em parada dos três ramos das Forças Armadas, frente a três tribunas de honra em que estão ao cerca de 600 convidados para a cerimónia, Cavaco Silva explicou a necessidade de um «ímpeto reformista», uma expressão usada há menos de um ano numa entrevista à SIC para definir o Governo de José Sócrates.
Tal como fez há um ano, nas comemorações do Dia de Portugal, no Porto, Cavaco Silva quis fazer uma homenagem às Forças Armadas, instituição «decisiva nos momentos mais marcantes da vida da Nação».
Antes, o Presidente da República embarcou e «navegou» pelo Rio Sado durante 30 minutos na lancha de fiscalização «Centauro» - com imagens retransmitidas, em directo, para um ecrã gigante no recinto da parada, sendo recebido de volta com honras militares prestadas pelo Navio-Escola Sagres.
Diário Digital / Lusa
10-06-2007 11:12:53