sábado, junho 16, 2007

 
Existe campanha de «intimidação» contra CDS-PP, diz Portas

O presidente do CDS-PP entende existir uma campanha de «intimidação» contra o CDS-PP, isto depois de notícias na impresa que falam em irregularidades nos donativos ao partido. Estas notícias falavam de milhares de nomes fictícios para justificar a entrada de um milhão de euros no CDS-PP.

( 19:14 / 16 de Junho 07 )


O presidente do CDS-PP classificou de campanha de «intimidação» as notícias divulgadas no «Jornal de Notícias» e «Expresso» sobre alegadas irregularidades nos donativos ao partido.

«O que recebemos depositamos, o que depositamos passamos recibos, estamos tranquilos nessa matéria. Nem sei se todos podem dizer o mesmo», afirmou Paulo Portas, à saída de uma reunião com o presidente do grupo parlamentar do Partido Popular Europeu.

Portas reagia às notícias que diziam que, segundo as investigações da PJ no «Caso Portucale», teriam sido usados milhares de nomes fictícios para justificar a entrada de um milhão de euros nas contas do partido em 2004, alegadamente doados pelo Grupo Espírito Santo (GES).

Aos jornalistas, Paulo Portas adiantou ainda ter a certeza de que nem Nobre Guedes, Telmo Correia são arguidos ou mesmo foram propostos para arguidos no «Caso Portucale», garantia que diz ter recebido do Director Nacional da PJ.

«Se alguém julga que intimida o CDS ou a mim próprio com informações que não são verdadeiras, que não são fundadas, enganam-se. Entrarei em campanha com todo o empenhamento e toda a força», acrescentou o líder centrista.

De acordo com o JN, os comprovativos de quatro mil donativos obtidos em Dezembro de 2004 só foram passados em Janeiro de 2005, sendo que a maioria dos nomes, preenchidos por dois funcionários do CDS arguidos no «Caso Portucale», que surgem nos mesmos não permitiram à PJ identificar os alegados doadores.

O JN diz ainda que a maioria destes recibos não tem número de contribuinte e que a PJ suspeita que a verba de um milhão de euros seja uma contrapartida da GES ao despacho com que os então ministros Costa Neves, Nobre Guedes e Telmo Correia viabilizaram o empreendimento «Portucale», a quatro dias das legislativas de Março de 2005.

O «Expresso» fala também deste caso, ao dizer que o CDS-PP terá falsificado os nomes nos recibos do partido para justificar a entrada das verbas do GES no partido.

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