terça-feira, julho 17, 2007
Na nota, onde se sublinha que até ao momento ainda não se detectou qualquer caso em Portugal, é explicado que podem surgir casos de eczema de contacto alguns dias ou semanas depois da realização de tatuagens temporárias.
Esses casos resultam do uso de hena incorporada com uma substância química proibida (parafenilenodiamina ou PPD), que serve para acentuar a cor negra e prolongar o efeito.
A PPD é uma substância autorizada na composição de produtos cosméticos, mas apenas permitida nas tintas capilares (até um máximo de seis por cento), sendo também utilizada na indústria têxtil.
Os eczemas de contacto podem surgir na zona tatuada, em redor da mesma ou por todo o corpo.
O INFARMED alerta para o facto da sensibilização induzida pela PPD ter um «carácter irreversível» e poder conduzir a uma «polisensibilização, nomeadamente a borracha, tintas do vestuário e tintas capilares», pelo que a vida quotidiana e o desempenho de profissões como a de cabeleireiro poderão ficar afectados.
A nota refere ainda que todos os casos de reacções adversas relacionadas com a utilização de produtos cosméticos e de higiene corporal deverão ser comunicados ao INFARMED.
Diário Digital / Lusa
16-07-2007 15:52:00