sexta-feira, agosto 24, 2007
Segundo esse documento, tais culturas cobrem «entre 18 e 20% da superfície do país dedicada à cultura de milho», o «número mais elevado registado desde o início de culturas transgénicas em Espanha, há dez anos».
A organização critica também o governo espanhol por não fornecer «dados independentes sobre estas culturas perigosas» e, por outro lado, «reconhecer que não dispõe de uma estimativa da situação, apesar da obrigação legal imposta pela UE».
A organização ecologista recorda que apresentou em Maio um relatório que aponta «o perigo que representa a cultura do trigo transgénico Mon 810 da multinacional Monsanto, devido à alta variabilidade do conteúdo de uma toxina insecticida».
Por esta razão, a Greenpeace considera como «um claro sinal de irresponsabilidade» o facto do «governo não só tolerar as culturas transgénicas de Mon 810, autorizadas pelo governo anterior mas também permitir (a cultura) de novas variedades deste milho sem que seja conhecido o seu comportamento», conclui o texto.
Diário Digital / Lusa
24-08-2007 0:16:00